BREVIDADE DA VIDA OU OPORTUNIDADE DE AMAR?
Às vezes nos perguntamos: Porque devemos viver de
forma como se o mundo fosse acabar amanhã? De onde vêem essa nossa filosofia
hedonista, onde nos preocupamos com o ter e não com o ser?
Muitas pessoas se preocupam com isso ainda em tempo
de não se arrependerem. Sim, digo arrependimento! Isso pelo fato de que a morte
física é a única certeza que possuímos em nossa vida.
Quando estamos desatentos a procura do ter, do
sentir emoções intensas e hedonistas, eis que surge a figura lendária, de capuz
preto e foice nas mãos, não para nos retirar a vida, mas para levar para longe
de nosso convívio aqueles que nos são tão caros e insubstituíveis.
É na morte das pessoas, que possuem alguma
importância em nossas vidas, que nos damos conta do tempo que perdemos ao lado
dessas pessoas, sem fazermos valer a pena a nossa presença.
Estar presente é dividir com o outro o nosso
melhor. É dar ouvidos as suas queixas, lamentações, alegrias, vitórias,
histórias e, por que não, mesmo as suas futilidades. Ao fim das contas, é tudo
isso que fará falta com a partida repentina de quem esteve tão próximo de nós.
Não fazemos uma apologia ao hedonismo, mas ao
contrário, fazemos uma apologia ao sentimento, ao amor e a amizade. São isso
que, por fim, levaremos conosco onde estivermos, na lembrança de que vivemos da
melhor forma possível, sem arrependimentos.
Brevidade da vida? Não!
A vida prossegue e continuará a refletir a nossa
imortalidade, como o próprio Cristo nos ensinou. Para quem acredita nessa visão
espiritual da vida, fica nossa dica: vivam como se fosse o último dia de vida
no planeta Terra. Vivam não para si mesmos, mas para aproveitar, ao máximo toda
a oportunidade de relacionamentos e trocas de respeito, afeto e amizade com
todos que o cercam, pois isso lhe acompanhará para além do túmulo. Isso será
sua memória junto aos seus. Isso trará sua paz no caminhar, ao perder, mesmo
que momentaneamente, um ente querido.
Aos que não compartilham dessa visão
espiritualizada fica, também, a nossa dica: vivam como se estivessem se
despedindo da vida a cada momento, dizendo as pessoas que lhe são caras o
quanto você as tem em apreço e o quanto são amadas. Ao partirem de nossas
vidas, levadas pela morte ficarão as boas lembranças e o afeto que soubemos
cultivar, e não o arrependimento doloroso do tempo perdido.
Viver como se fosse o último dia de nossas vidas é
dizer o quanto amamos a vida e as pessoas que são importantes para nós.
Carpe Diem!!!!!!!!!!!!!
Autor: Charles José da Silva - Psicólogo Clínico - CRP: 05/47134
Site: www.vidaplenapsicologia.com
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