ESTUDAR OU RELAXAR?
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Nossas tão desejadas férias, que do latim vem de feriae (dias que os romanos não trabalham); vacation em inglês vem de vacationem(lazer ou folga de trabalho) ou vacare(vazio, livre); estão praticamente batendo em nossa porta e com elas várias expectativas criadas ao longo de todo ano letivo, mas principalmente no segundo semestre onde o cansaço e a rotina de estudos se intensificam . Com a aproximação delas, surge a típica pergunta; “O que fazer ?”; “Devo estudar ou descansar?”; “Devo continuar me preparando para o futuro ou me desligar de tudo e recarregar as baterias?” “Me matricular em algum curso de férias ou em uma colônia de férias?”
Sem dúvida alguma a melhor opção é a
segunda; descansar, recarregar as baterias; se matricular em uma colônia
de férias. O ser humano, seja ele criança, jovem ou adulto, necessita
de lazer, precisa dar um tempo para as atividades intelectuais e
entregar-se aos prazeres da diversão e do lazer. Desde viajar com amigos
e ou familiares ou simplesmente curtir um cineminha,tomar um sorvete
ou jogar conversa fora com os colegas. O lazer transforma-se em
terapia, propicia ao ser humano a possibilidade de vivenciar novas
experiências, fazer novos amigos, conhecer e explorar novos lugares, o
que com certeza aumenta a capacidade intelectual do indivíduo.
Experiências novas aumentam e muito a criatividade, a capacidade de
resolver e enfrentar situações, a capacidade de escolha e desenvolvem o
uso da memória. Ao escolher um filme no cinema e concentrar-se em sua
história, escolher o sabor de um sorvete, enfrentar e superar o medo em
um brinquedo desafiador no parque de diversões, juntar os amigos para um
filminho em casa, bater papo, organizar sua viagem, e muitas outras
atividades ligadas às férias; são sem dúvida alguma formas de
aprendizagem informal altamente relevantes na vida do cidadão, porquê
vivenciando, o indivídio aprende e nunca mais esquece. Esse aprendizado
matemático, social e intelectual, é carregado pra sua vida prática
fazendo dele um indivíduo aberto às novas experiências e aprendizagens
sem nenhuma ou pouca resistência à situações adversas.
Ao retornar aos estudos, depois de algum
tempo fora dos compromissos formais, o indivíduo consegue aprender e
assimilar com muito mais facilidade. Sente-se motivado e com isso cada
vez mais receptivo às novas práticas de estudo. Afinal de contas para
que serve o que se aprende na escola senão para nos preparar para a
vida e nos dar condição de alçarmos vôos cada vez maiores sem medo de
nos arriscarmos e ousarmos diante de novas experiências?
Aquele que aprende com a vida além da
escola, que divide sabiamente seu tempo entre os estudos e o lazer, tem
muito mais chance de ser bem sucedido em sua vida, ser mais realizado
como profissional e como ser humano. Esse sim, com toda certeza, não
terá sequestrada a sua subjetividade .
Autora: Professora Andréa Pinheiro – Professora de inglês/ português/literaturas- Licenciatura plena: 9404222-MEC e Pós-Graduanda em Psicopedagogia Clínica.
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